Fernanda Martins Costa inaugura mostra individual no MARGS

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul tem o prazer de convidar, dia 14 de julho de 2016, quinta-feira, às 18h30min, para a exposição de Fernanda Martins Costa. A artista vai inaugurar sua individual Do Ateliê ao museu, no MARGS, às 18h30min, com entrada franca.

Com vistas a exibir um apanhado de obras representativas dos seus cerca de 20 anos de pintura e de-senho, a artista propõe algo inusitado: a ocupação de parte do espaço expositivo com o ambiente de seu ateliê.

Conforme destaca o curador da mostra, José Francisco Alves,
Fernanda faz projetar para dentro do museu o seu próprio ateliê, com o deslo-camento/ocupação de parte de sua ambientação de trabalho para as salas do MARGS. Em algumas paredes, a própria estrutura expositiva da instituição se transforma em suporte direto para obras in situ, temporárias, efêmeras. É uma espécie de anatomia/autonomia do ateliê – o corpo da produção desdobrando-se, lado a lado, em fábrica (ateliê) e destino (a sala de exposição).
Ao todo, serão cerca de 40 obras, a maioria pintura e desenho, mas alguns trabalhos serão executados no próprio espaço de exposição, nos dias anteriores à inauguração da mostra. Para o dia da abertura está prevista, também, a reedição da obra finalista no 19º Salão do Jovem Artista. A obra Coração finito: o processo, onde uma escultura em forma de coração humano descongela-se com o passar do tempo, evidencia a reflexão permanente que a artista faz sobre a efemeridade da vida e o passar do tempo.

Do Ateliê ao Museu
A mostra apresenta momentos significativos e preocupações recorrentes dos cerca de 20 anos de car-reira de Fernanda Martins Costa. E a forma de exibição desta individual, a inserção das obras, é bem inusitada, pois Fernanda faz projetar para dentro do museu o seu próprio ateliê, com o deslocamen-to/ocupação de parte de sua ambientação de trabalho para as salas do MARGS. Em algumas paredes, a própria estrutura expositiva da instituição se transforma em suporte direto para obras in situ, temporá-rias, efêmeras. É uma espécie de anatomia/autonomia do ateliê – o corpo da produção desdobrando-se, lado a lado, em fábrica (ateliê) e destino (a sala de exposição).
José Francisco Alves

A artista
Fernanda Martins Costa Lanes (Porto Alegre, 1967) há mais de duas décadas dedica-se à pintura e ao desenho. Bacharel em Pintura pelo Instituto de Artes da UFRGS (2008) e em Comunicação Social pela FAMECOS (PUC-RS, 1990), sua formação artística também inclui vários cursos e semestres no Atelier Livre da Prefeitura, entre 2000 e 2014.
Entre as diversas exposições, foi finalista no 19.º Salão do Jovem Artista da RBS (2006). Sua primeira individual, “Do corpo e da alma”, foi realizada em 2013 no Espaço de Arte da Universidade Federal de Ciências da Saúde, em Porto Alegre, sob curadoria da professora de História da Arte, do programa de pós-graduação do Instituto de Artes da UFRGS, Daniela Kern. Em 2015, realizou “Take your time”, na galeria Arte & Fato, com curadoria de Éder Silveira e Daniela Kern, registrando as preocupações atuais de sua produção onde a pintura e o movimento do corpo em superfícies de grandes dimen-sões buscam a maior liberdade possível.
A experimentação de materiais, o uso de diferentes linguagens, pesquisas teóricas e a preocupação em “apropriar-se” do local expositivo no processo criativo, resultam em uma obra que visa provocar a percepção do observador. Fernanda integra a Associação de Artes Plásticos do Rio Grande do Sul Chico Lisboa e tem obras suas em coleções privadas e acervos públicos do estado. Desde 2003 man-tém ateliê, em Porto Alegre.
http//: fernandamartinscosta.blogspot.com

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