Roda de conversa na exposição “Orixás”, de Pierre Fatumbi Verger

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Data / Hora
Date(s) - 16/09/2023
11:00 - 13:00

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O Museu de Arte do Rio Grande do Sul — MARGS, instituição da Secretaria de Estado da Cultura do RS — Sedac, e a Fundação Pierre Fatumbi Verger (BA) apresentam no sábado (16.09.2023), às 11h, uma roda de conversa na exposição “Orixás, uma das duas exposições sobre a obra fotográfica de Pierre Fatumbi Verger (1902 – 1996) atualmente em exibição no MARGS.

A atividade tem como convidados Nina Fola, cientista social, percussionista e cantora; Ìdòwú Akínrúlí, artista nigeriano e Babalawo de Ifá; e Vitor Queiroz, professor do departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS.

A roda de conversa buscará pôr em diálogo a exposição “Orixás” com as pesquisas e vivências dos convidados em relação à cultura iorubá e às religiões de matriz africana. A ideia é debater perspectivas sobre a exposição e a maneira como os mitos e rituais são nela representados, além de discutir relações entre religião e arte

O acolhimento ao público se dará no espaço expositivo, no 1º andar do MARGS, e contará primeiramente com uma visita mediada à exposição, além de atividades musicais. A mediação será de Anna Ortega, artista visual e repórter de cultura; e Eslly Ramão, integrante do Núcleo Educativo e de Programa Público do MARGS.

A atividade é gratuita e voltada ao público geral. As vagas são limitadas, sendo necessária inscrição prévia através de formulário (acesse neste link).

AS EXPOSIÇÕES DE VERGER

Apresentadas em uma parceria com a Fundação Pierre Verger — instituição sediada em Salvador (BA) dedicada à obra do fotógrafo, etnólogo, antropólogo e escritor francês — e com patrocínio do grupo GPS, as exposições “Todos iguais, todos diferentes?” e “Orixás” abordam a produção fotográfica de Pierre Fatumbi Verger (1902 – 1996).

Com curadoria de Alex Baradel, especialista responsável pelo acervo fotográfico da Fundação, as mostras abordam o olhar do fotógrafo e pesquisador Pierre Fatumbi Verger sobre a diversidade cultural e a influência recíproca da religiosidade nas culturas africanas e afro-brasileiras.

“Todos iguais, todos diferentes?” traz um recorte dos retratos feitos por Verger a partir de seus encontros nas viagens que realizou pelo mundo durante mais de 40 anos. São imagens que, a partir de seu olhar, ressaltam os aspectos da diversidade cultural e do respeito ao outro. 

“Orixás” traz uma seleção de fotografias que compõem o livro homônimo de Pierre Fatumbi Verger, reeditado pela Fundação Pierre Verger em 2018, que apresenta o resultado da pesquisa pioneira do artista sobre as influências culturais e religiosas recíprocas entre África e América.

As duas exposições são apresentadas no 1º andar expositivo do MARGS (Pinacotecas e sala Aldo Locatelli) e seguem em exibição até 08.10.2023, dando início a uma ampla programação comemorativa ao longo do próximo ano alusiva ao aniversário de 70 anos do MARGS, a ser celebrado em 27.07.2024.

A visitação é gratuita, de terça-feira a domingo, das 10h às 19h (último acesso 18h). Visitas mediadas para grupos e escolas podem ser agendadas pelo email educativo@margs.rs.gov.br.

 

CONVIDADOS

Nina Fola 

Mulher negra porto Alegrense, nascida e criada nas rodas de Batuque, de samba e de capoeira. É desse manancial cultural, na experiência vivida corporalmente, que Nina Fọla transmite e compartilha, no seu trabalho como percussionista, cantora e compositora, o seu artivismo, pois faz questão de não desagregar sua postura social-política, do seu fazer artístico e do seu pensar intelectual que desenvolve como socióloga, doutoranda em Sociologia na UFRGS. O tambor é o seu comunicador, que impulsiona sua voz emitindo sons e palavras da realidade negra, feminina e ancestral desenvolvida no ventre do Terreiro e que já transmite aos seus filhos, afilhados e irmãos. Nina Fola é cantora, compositora e produtora e seu trabalho musical pode ser visto no Coletivo Afroentes e intelectual no Coletivo Atinúké.

Ìdòwú Akínrúlí (Akin) 

Nigeriano, pertencente ao povo Yorùbá, dedica-se à realização de ações de promoção das artes e cultura Yorùbá no Brasil. Trabalha com artistas da Nigéria e África em geral com foco na tradição e expressões contemporâneas da música e dança, principalmente. Vencedor do Prêmio de melhor trilha sonora no Festival Cine serra e Festival de Cinema de Santa Cruz do Sul pelo documentário Fè Mye Talè, também recebeu o Prêmio de dança Açorianos: Trilha Sonora e Projetos de Difusão e Formação em Dança; e foi o vencedor da 3ª Edição do Prêmio Nacional de Expressões Culturais. Além disso, nos últimos anos, desde 2018, tem sido um dos mestres convidados para ministrar aulas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), através do programa Encontros de Saberes, sobre a Cultura Yorùbá. Em 2018 e 2023, promoveu o Intercâmbio Cultural entre Nigéria e Brasil, fazendo parte da comissão organizadora da visita do rei Ọọni Ọba Adéyẹyẹ̀ Ẹnitàn Ogúnwusì, maior autoridade do povo Yorùbá, a Salvador, Brasília, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Também foi facilitador durante a visita do escritor nigeriano Wole Soyinka, Prêmio Nobel de Literatura, em 2017. Atualmente, é coordenador da empresa ÌLÚ AKIN Produções, idealizador e produtor do projeto Ontologias Outras, Grupo ÌBEJÌ, Ọ̀ṣẹ́ẹ̀túrá Africa’njazz, Festival ÌPÀDÉ e FELA DAY POA (Evento em tributo a Fela Kuti).

Vitor Queiroz

Professor adjunto do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS. Coordenador do Núcleo de Estudos da Religião (NER) e membro do Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais (NIT). Coordenador acadêmico da Sala Redenção Cinema Universitário (Departamento de Difusão Cultural/ UFRGS), coordenador adjunto do Programa de Alfabetização Audiovisual (Cinemateca Capitólio / Prefeitura de Porto Alegre/ UFRGS). Possui graduação em História (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Estadual de Campinas (2006). É mestre em História Social da Cultura (2011) e doutor em Antropologia Social (2017) pela mesma universidade. Suas áreas de especialidade são a Antropologia da Arte, Antropologia da Religião e História Social da Cultura, dedicando-se aos seguintes temas: mitologia, com ênfase na obra de Claude Lévi-Strauss; etnologia das populações afro-brasileiras e das populações indígenas; arte, com ênfase em música e produção audiovisual; patrimônio, memória e território; religiões afro-diaspóricas e questões étnico-raciais no Brasil.

MEDIADORES

Anna Ortega

Fotógrafa, artista visual e repórter de cultura. No jornalismo, atua na escuta e escrita de processos artísticos, assim como na cobertura de temas relacionados a direitos humanos e educação. Já escreveu para veículos como a Revista Select, ZUM, Portal UOL e Nonada Jornalismo. Seu trabalho artístico circula em exposições nacionais, como o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, o Circuito de Arte Contemporânea na América Latina e a Mostra de Arte Aberta de Porto Alegre (MAAPA). Em 2021, publicou o livro “O Carnaval é uma memória da minha vó”, pelo selo Austral Edições. Atualmente, pesquisa as imagens afetivas mobilizadas pelas avós, a partir da proposição “qual é o nome da sua vó?”.

Eslly Ramão

Estudante de Teatro pela UFRGS e integrante da Rede Espiralar Encruza. Participou do elenco das peças “Carne Viva” e “SobreVivo — Antes que o baile acabe”. Em 2021, trabalhou no projeto VERAFRO, protagonizado pelos coletivos Pretagô e Espiralar Encruza, atuando como ator, performer e mediador de conversas. Também em 2021 participou do projeto TocArte como ator e performer. É campeão e finalista em rodas de SLAM (campeonato de poesia falada) na cidade de Porto Alegre. Foi mediador e arte-educador na Fundação Iberê Camargo (2021 – 2022). Foi mediador na 13° Bienal do Mercosul. Atualmente, integra o Núcleo Educativo e de Programa Público do MARGS. 

 

SERVIÇO

Roda de conversa na exposição “Orixás”, de Pierre Fatumbi Verger

Com Nina Fola, cientista social, percussionista e cantora; Ìdòwú Akínrúlí, artista nigeriano e Babalawo de Ifá; e Vitor Queiroz, professor de Antropologia da UFRGS

Quando: sábado, 16.09.2023, às 11h

Onde: 1º andar expositivo do MARGS (Praça da Alfândega, s/n°, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, 90010-150)

Entrada: gratuita, com vagas limitadas e necessidade de inscrição prévia (clique aqui no formulário)

Contato imprensa:  comunicacao@margs.rs.gov.brmargsmuseu@gmail.com 

MARGS | MUSEU DE ARTE DO RIO GRANDE DO SUL 

Instituição museológica pública, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura do RS, voltada à história da arte e à memória artística, assim como às manifestações, linguagens, investigações, pesquisas e produções em artes visuais.

O MARGS realiza seus projetos por meio de patrocínios como pela Lei de Incentivo à Cultura Federal. O projeto do Plano Anual 2023, gerido pela Associação de Amigos do Museu (AAMARGS), está identificado pelo PRONAC 223047 sob o nome “Exposições de Artes Visuais no MARGS”.

Patrocínio:

Banrisul

Apoio:

Café do MARGS

Banca do Livro

Bistrô do MARGS

Arteplantas

iSend

Realização:

AAMARGS – Associação dos Amigos do Museu de Arte do Rio Grande do Sul 

MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul 

SEDAC – Secretaria de Estado da Cultura do RS / Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Secretaria da Cultura / Governo Federal

MARGS

Praça da Alfândega, s/n°

Centro Histórico, Porto Alegre, RS, 90010-150

Visitação de terça a domingo, 10h às 19h, entrada gratuita

Telefone: (51) 3227-2311

Site: www.margs.rs.gov.br

Facebook: https://www.facebook.com/museumargs

Instagram: www.instagram.com/museumargs

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