“O som”, por Silvio Ferraz | ARREDORES DA IMAGEM

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Data / Hora
Date(s) - 25/11/2021
19:00 - 21:30

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Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura do RS (Sedac), em parceria com a Faculdade de Educação da UFRGS (FACED), apresenta mais uma edição do ciclo de debates “Arredores da imagem”, reunindo pesquisadores/as de diferentes áreas do conhecimento.

Em sua terceira edição no MARGS, “Arredores da imagem” é uma ação de extensão vinculada à FACED/UFRGS, com coordenação do professor e pesquisador Cristiano Bedin da Costa (DEC/FACED/UFRGS), junto ao Grupo de Pesquisa Zona de Investigações Poéticas (ZIP – UFRGS/UERGS/UFPR). O projeto tem como propósito o compartilhamento e a discussão de investigações relacionadas à imagem e suas diferentes possibilidades existenciais na contemporaneidade.

Serão 5 encontros ao longo dos meses de novembro e dezembro, tendo as participações dos convidados Luiz Mauricio Azevedo (USP), Silvio Ferraz (USP), Maria Amélia Bulhões (UFRGS/ABCA), Izis Abreu (UFRGS/MARGS) e Rosane Preciosa (UFJF).

As transmissões ao vivo e abertas ao público em geral serão realizadas pelo canal do MARGS no YouTube (https://www.youtube.com/channel/UCyH6lDVOn8CZEfMW4JIY46w).

Para quem optar por participar dos 5 encontros e receber o certificado, as inscrições podem ser feitas pelo link https://forms.gle/JK5zXXnetgCjockk6.

O primeiro encontro ocorre na próxima quinta-feira, 18.11.2021, das 19h às 21h, com o crítico e pesquisador Luiz Mauricio Azevedo, que apresentará sua palestra intitulada “A palavra”.

 

25.11.2021, 19h

“O som”, por Silvio Ferraz

A ideia de imagem adentrou a música por diversos modos, seja como mimese, seja como modelo. Mas na segunda metade do século XX, o compositor François Bayle sintetizou uma tendência de sua época na ideia de imagem-de-som, uma imagem que não está a mimetizar nada, que não reflete nenhum modelo, mas que é ela mesma a imagem. Como se esta imagem fosse o grau zero para um pensamento musical livre das tradições retóricas, das amarras de uma música pensada enquanto linguagem a traduzir um mundo. Aqui o que proponho é uma ideia de imagem-de-composição, complexa, heterogênea, vinda de todas as partes, seja da mimese, dos modelos, das fábulas de si mesma.

 

Silvio Ferraz

Silvio Ferraz (SP-1959) é Professor Titular do curso de composição da Universidade de São Paulo (USP). É doutor em Comunicação e Semiótica, Livre Docente pela Universidade de Campinas, autor de Música e Repetição: aspectos da questão da diferença na música contemporânea (SP: Educ/ Fapesp, 1997), Livro das Sonoridades (Rio: 7 letras, 2004). desde 1985, suas composições têm sido realizadas e estreadas em mostras e festivais internacionais de música contemporânea. Pesquisador do CNPQ, desenvolve projetos no campo da composição musical contemporânea, com ênfase no estudo das implicações dos conceitos de tempo e energia na música do final do século XX e séc. XXI.

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